Domingo é dia de clássico


O meu time jogará.
Ele não sou eu,
mas carrega-me
nesta disputa.

Mostra-me claramente
o inimigo
sempre camuflado
no dia a dia.

Exige um postura firme
do coração, 
não o seguimento
cardíaco cotidiano.

Quer mais!

Afronta meu orgulho
diante das adversidades,
injetando confiança
cega.

Detona os valores
mais vulgares
de respeito
convivência
paz,
e acende
a fogueira
da luta
da determinação.

Vendo de longe,
parece que Deus 
se apequena,
e tudo aquilo
construído,
repentinamente,
deixa de ter
importância.

Mera ilusão!

Melhor que perca
e retorne à verdade,
do que vença
uma farsa 
permanente.

São apenas cores
disputas corriqueiras, 
mas como pesam. 

Onde me encontro
num clássico:
Numa substituição de mim?
Numa descoberta
de minhas fragilidades?

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