Entre achar que vivo
e viver de fato.
Entre olhar o mundo
e agir nele
Entre ouvir as pessoas
e considerar como são.
Entre representar
uma peça de teatro
e assumir o que penso,
está uma dinâmica
disputa do ser.
Meu caminho
é tortuoso
como
o velejar
em ventos
fortes,
acertos e erros
constantes,
arrependimentos
e satisfações
sobrepostas.
De tudo
não sei nada
De nada
sei tudo
busca erma
de uma coerência
jamais vista,
perfeição
inacabada,
indefinição
permanente.
(poema de João Paulo Naves Fernandes escrito hoje)
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