Os que esquecem amizades não procuram, desaparecem. Os que guardam remorsos, remoem-se. Os fixos nos erros dos outros, na construção dos valores, não se olham. Os que apenas se mostram, nunca ouvem, donos da verdade. Os nunca satisfeitos, tudo tem seus defeitos, perfeitos. Os que falam, e falam, não ouvem, nem se interessam. Os que são incapazes , sempre na superfície de tudo que vêem e fazem. Os aproveitadores, vivem na surdina, de repente traem, golpeiam. Os perdidos, nem sabem onde estão, o que fazem. Os exageradanente alegres, como estarão a sós? Os acima de todos, superiores, vem e se afastam, posudos. Os distraídos, não percebem oportunidades, nem desejam. Os que não notam quando são inconvenientes, permanecem. Os maus, com segundas intenções, aproveitadores Os poetas, não se contém,...
o cotidiano contado e meditado