Marta Suplicy deu rentrevista hoje à Rádio Bandeirantes, e projeta a possibilidade de vir a ser candidata a Prefeita da Cidade de São Paulo.
Diferentemente da campanha onde não abordou o assunto, agora ela se manifesta a favor da revisão da atual lei de aborto existente no país.
Também, os deputados federais estão reajustando seus salários agora, depois do Alckmin, que também reajustou o seu.
O problema está depois da campanha, e não antes. Mas vamos lá
Dias atrás Marta criticou o apoio do PT à candidatura de Netinho do PC do B ao Senado, pois, segundo ela São Paulo não comportaria duas candidaturas do mesmo bloco político.
Houve um desmentido do PT, um pouco influenciado pelas eleições para a presidência da Câmara de vereadores de Sampa.
Provavelmente esta crítica tem como pano de fundo o receio que Netinho saia como candidato a Prefeito, situação que colocaria sua própria candidatura em risco, uma vez que os votos do negão vem, na sua maioria, da periferia.
E Marta, sabemos, só ganhou do negão porque agregou os votos da classe média alta, senão tinha rodado em seu lugar.
Como se vê, a campanha eleitoral do ano de 2012 já começou, mal terminada a eleição de 2010.
Com Kassab de nova roupagem, no PMDB, provocando uma realocação das pedras do tabuleiro político, o ano de 2011 será de alianças e acumulação de forças.
Até o PSDB se deu conta que perdeu apoio entre os sindicatos, e parte rápido para recompor-se nesta área, e sabemos que há sindicalismo esperando oportunidade para aderência nas penas tucanas.
Aécio, por seu turno vai sepultando Serra pouco a pouco, com a ajuda do WikiLeaks, em matéria onde ele é citado criticando a legislação do pré-sal, que retira as multis do negócio.
O problema de Aécio, entretanto, não será Serra, mas Geraldo Alckmin, que, como Governador de São Paulo, pode sair candidato à Presidência no futuro.
Este é, entretanto, um futuro ainda distante. Assim, as forças políticas fazem seu rearranjo desde agora
Neste momento são os sindicatos, as Centrais sindicais, os movimentos rurais de trabalhadores que estão com a palavra.
Por outro lado, a saída de Lula de cena parece estar despertando sonhos os mais diversos.
Por isso, o Governo Dilma não pode esperar, como querem alguns, desejando que ela refreie o processo de crescimento econômico por uns tempos, com restrição de créditos, corte de verbas para o PAC, e aumento dos juros. Querem paralizar o governo com estilo. Perderam as eleições, e agora querm ganhar por dentro do Governo.
Será um suicídio político isto, porque, a impressão que se tem é que sua eleição teve a mão forte do peão, e ela precisa mostrar a que veio logo.
O PSDB não pensa em fazer uma refundação? Pr'a quê?
É a retomada do governo central, que está por baixo desta "refundação".
Como se diz por aí :`"É preciso mudar, para que tudo permaneça como está"
Afirmei, no final da campanha para Presidente que a abordagem eleitoreira sobre o aborto acabaria despertando o interesse pelo assunto, tornando-o de fato um tema posto na agenda do Congresso para 2011.
Assim continuo a pensar.
Certamente que em 2012 este assunto não será colocado por razões óbvias das eleições.
Os setores conservadores da Igreja devem estar contentes agora, por terem levantado a lebre, não?
Agora o assunto está ficando público, e com uma mulher na Presidência...
Veja abaixo a matéria da entrevista na Band
Da Redação, com Rádio Bandeirantes
A senadora Marta Suplicy (PT) criticou em entrevista à Rádio Bandeirantes a atual lei do aborto, que criminaliza a prática. Ela lembrou que as discussões sobre o problema dos procedimentos ilegais, que matam em 9% dos casos e deixam a mulher estéril em 25%, começaram há cerca de 15 anos.
A ex-prefeita de São Paulo considera que o assunto foi discutido de maneira “equivocada e maldosa” durante as eleições. Apesar de atingir milhares de pessoas, não deveria ter sido colocado naquele momento. “Não adiantou nada, só acirrou as opiniões”, afirma, ressaltando que a legislação brasileira é uma das mais conservadoras do mundo. “Vi que na Câmara há um projeto de lei que quer tirar o direito da mulher mesmo em caso de estupro ou risco de vida.”
Perguntada sobre o posicionamento do PT em relação ao assunto, disse que a presidente eleita Dilma Rousseff prometeu não mandar um projeto do executivo para o Congresso liberando a prática. Mas ressaltou que a então candidata não disse o que fará caso o Legislativo aprove o assunto. “Tenho certeza de que ela acompanharia a decisão”, afirma.
Com relação ao casamento gay, outro assunto polêmico discutido durante a campanha eleitoral, Marta considera que houve retrocesso e um dos sinais disso são os espancamentos na Avenida Paulista. A senadora considera que apenas o Executivo e o Judiciário têm se mobilizado a favor da causa e o Legislativo tem sido medroso ao lidar com a questão. Para ela, é justamente o Congresso que deve dar o pontapé inicial para uma possível aprovação da lei.
Vida no Senado
Marta Suplicy disse estar “contente e animada” com o desafio de atuar como senadora por São Paulo, mas não descartou a hipótese de concorrer novamente à prefeitura, caso seja apontada pelo partido. “Tenho dito que não fecho portas na vida”, brincou , aproveitando para falar que não acredita que José Serra (PSDB) pudesse se candidatar novamente. Depois voltou atrás e aproveitou para alfinetar o adversário político: “se bem que não sobrou muita coisa pro Serra a não ser isso (prefeitura)”.
A petista se disse disposta a atuar como uma interlocutora do governo no Senado para ter o apoio "que Lula não teve". Marta pretende manter um diálogo aberto com o PMDB para não causar "problemas à presidenta".Redator: Roberto Saraiva
Diferentemente da campanha onde não abordou o assunto, agora ela se manifesta a favor da revisão da atual lei de aborto existente no país.
Também, os deputados federais estão reajustando seus salários agora, depois do Alckmin, que também reajustou o seu.
O problema está depois da campanha, e não antes. Mas vamos lá
Dias atrás Marta criticou o apoio do PT à candidatura de Netinho do PC do B ao Senado, pois, segundo ela São Paulo não comportaria duas candidaturas do mesmo bloco político.
Houve um desmentido do PT, um pouco influenciado pelas eleições para a presidência da Câmara de vereadores de Sampa.
Provavelmente esta crítica tem como pano de fundo o receio que Netinho saia como candidato a Prefeito, situação que colocaria sua própria candidatura em risco, uma vez que os votos do negão vem, na sua maioria, da periferia.
E Marta, sabemos, só ganhou do negão porque agregou os votos da classe média alta, senão tinha rodado em seu lugar.
Como se vê, a campanha eleitoral do ano de 2012 já começou, mal terminada a eleição de 2010.
Com Kassab de nova roupagem, no PMDB, provocando uma realocação das pedras do tabuleiro político, o ano de 2011 será de alianças e acumulação de forças.
Até o PSDB se deu conta que perdeu apoio entre os sindicatos, e parte rápido para recompor-se nesta área, e sabemos que há sindicalismo esperando oportunidade para aderência nas penas tucanas.
Aécio, por seu turno vai sepultando Serra pouco a pouco, com a ajuda do WikiLeaks, em matéria onde ele é citado criticando a legislação do pré-sal, que retira as multis do negócio.
O problema de Aécio, entretanto, não será Serra, mas Geraldo Alckmin, que, como Governador de São Paulo, pode sair candidato à Presidência no futuro.
Este é, entretanto, um futuro ainda distante. Assim, as forças políticas fazem seu rearranjo desde agora
Neste momento são os sindicatos, as Centrais sindicais, os movimentos rurais de trabalhadores que estão com a palavra.
Por outro lado, a saída de Lula de cena parece estar despertando sonhos os mais diversos.
Por isso, o Governo Dilma não pode esperar, como querem alguns, desejando que ela refreie o processo de crescimento econômico por uns tempos, com restrição de créditos, corte de verbas para o PAC, e aumento dos juros. Querem paralizar o governo com estilo. Perderam as eleições, e agora querm ganhar por dentro do Governo.
Será um suicídio político isto, porque, a impressão que se tem é que sua eleição teve a mão forte do peão, e ela precisa mostrar a que veio logo.
O PSDB não pensa em fazer uma refundação? Pr'a quê?
É a retomada do governo central, que está por baixo desta "refundação".
Como se diz por aí :`"É preciso mudar, para que tudo permaneça como está"
Afirmei, no final da campanha para Presidente que a abordagem eleitoreira sobre o aborto acabaria despertando o interesse pelo assunto, tornando-o de fato um tema posto na agenda do Congresso para 2011.
Assim continuo a pensar.
Certamente que em 2012 este assunto não será colocado por razões óbvias das eleições.
Os setores conservadores da Igreja devem estar contentes agora, por terem levantado a lebre, não?
Agora o assunto está ficando público, e com uma mulher na Presidência...
Veja abaixo a matéria da entrevista na Band
Da Redação, com Rádio Bandeirantes
A senadora Marta Suplicy (PT) criticou em entrevista à Rádio Bandeirantes a atual lei do aborto, que criminaliza a prática. Ela lembrou que as discussões sobre o problema dos procedimentos ilegais, que matam em 9% dos casos e deixam a mulher estéril em 25%, começaram há cerca de 15 anos.
A ex-prefeita de São Paulo considera que o assunto foi discutido de maneira “equivocada e maldosa” durante as eleições. Apesar de atingir milhares de pessoas, não deveria ter sido colocado naquele momento. “Não adiantou nada, só acirrou as opiniões”, afirma, ressaltando que a legislação brasileira é uma das mais conservadoras do mundo. “Vi que na Câmara há um projeto de lei que quer tirar o direito da mulher mesmo em caso de estupro ou risco de vida.”
Perguntada sobre o posicionamento do PT em relação ao assunto, disse que a presidente eleita Dilma Rousseff prometeu não mandar um projeto do executivo para o Congresso liberando a prática. Mas ressaltou que a então candidata não disse o que fará caso o Legislativo aprove o assunto. “Tenho certeza de que ela acompanharia a decisão”, afirma.
Com relação ao casamento gay, outro assunto polêmico discutido durante a campanha eleitoral, Marta considera que houve retrocesso e um dos sinais disso são os espancamentos na Avenida Paulista. A senadora considera que apenas o Executivo e o Judiciário têm se mobilizado a favor da causa e o Legislativo tem sido medroso ao lidar com a questão. Para ela, é justamente o Congresso que deve dar o pontapé inicial para uma possível aprovação da lei.
Vida no Senado
Marta Suplicy disse estar “contente e animada” com o desafio de atuar como senadora por São Paulo, mas não descartou a hipótese de concorrer novamente à prefeitura, caso seja apontada pelo partido. “Tenho dito que não fecho portas na vida”, brincou , aproveitando para falar que não acredita que José Serra (PSDB) pudesse se candidatar novamente. Depois voltou atrás e aproveitou para alfinetar o adversário político: “se bem que não sobrou muita coisa pro Serra a não ser isso (prefeitura)”.
A petista se disse disposta a atuar como uma interlocutora do governo no Senado para ter o apoio "que Lula não teve". Marta pretende manter um diálogo aberto com o PMDB para não causar "problemas à presidenta".Redator: Roberto Saraiva
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