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Uma guerra não tão virtual

Wiki-Leaks e hackers, de um lado, entram em confronto contra Obama, Mastercard, Visa, promotores Suécos, e banco suísso, de outro.

A descoberta vexatória do nível de baixarias que recobrem as "informações sigilosas" do serviço diplomático norte americano, entrando em particularidades pessoais, que alguns podem chamar até de fofócas, geraram uma perseguição a Juliam Assange, fundador do site Wiki-leaks.

Criminalizar o Wiki-leaks´, usando de todos os recursos de poder para bloquear a continuação da divulgação de um serviço de fofocagem internacional, é admitir o grau de vergonha que Obama e Hillary devem estar sentindo ao verem ser divulgadas as suas conversas de pé de ouvido apimentadinhas.

O interessante é que as questões realmente complicadas, que poderiam gerar um desentendimento com outras nações, não apareceram, o que demonstra níveis de divulgação mais usuais, e níveis de divulgação mais particulares, que não vieram à tona.

De qualquer forma, estamos de acordo com a diplomacia australiana ao afirmar que os próprios americanos são responsáveis pela divulgação.

É de se pensar se isso não foi plantado para se estudar a reação das nações, e do uso da internet na eventualidade de uma guerra tradicional ou virtual.

Bom, de repente posso estar entrando em terreno de ficção, ou de realismo fantástico.

De qualquer forma, façamos a defesa do livre trânsito do uso da Internet, sem a influência danosa do Estado.

A internet trás um componente novo das liberdades individuais, sobre as liberdades coletivas, reforçando o conceito de que o indivíduo é o centro do conceito de democracia.

Questão para a futura sociedade socialista resolver, com liberdade.

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