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Aleluia! Até que enfim um país muçulmano começa a reconhecer o direito das mulheres.

Ainda é pouco, muito pouco, e precisa aumentar o reconhecimento do direito das mulheres. A começar pelo direito delas andares sozinhas, poderem dirigir automóveis, deixar de cobrir a cabeça e o rosto, se elas asim o desejarem, a lista é grande. Direito de entrar no templo de seu culto religioso. Adquirir os mesmos direitos que são concedidos aos homens. Este direito de se candidatarem e serem eleitas só ocorrerá em 2015. Imagine, terceiro milênio, e a mulher não tem um direito na Arábia Saudita. Porque as grandes potências não se "rebelaram" contra esta imensa discriminação?

Veja matéria  que foi retirada do Opera mundi


25 de Setembro de 2011 - 17h39

Vitória: mulheres podem votar e serem votadas na Arábia Saudita



Um dos países mais fechados e com maior discriminação sobre as mulheres no Oriente Médio, a Arábia Saudita deu um passo para o reconhecimento de seus direitos nesse domingo (25).


O rei Abdullah bin Abdul Aziz anunciou que a partir das próximas eleições municipais, em 2015, as mulheres poderão votar e ser votadas. "A partir da próxima legislatura, as mulheres terão o direito de disputar eleições municipais e escolher candidatos, segundo os princípios islâmicos", disse Abdullah, em discurso transmitido ao vivo pela televisão estatal.

A decisão atende a antigas manifestações de ativistas pelos direitos humanos e do movimento feminista local. A Arábia Saudita acabou ficando de fora da chamada ‘Primavera Árabe’, que mexeu com a política de diversos países da região, mas o governo foi obrigado a fazer concessões. Essa foi mais uma delas.

De acordo com o rei, a participação feminina também será aceita no conselho da Shura, uma espécie de parlamento saudita, cujos membros são nomeados e não eleitos. No entanto, elas terão poderes legislativos limitados.

Abdullah, de 86 anos, disse ter tomado sua decisão após consultar o ulama, clérigo máximo saudita. ““Porque nós rejeitamos marginalizar mulheres em todas as esferas da sociedade… nós decidimos envolver mulheres no conselho Shura como membros, com início no próximo mandato”, afirmou.

Mesmo com a conquista do direito a voto, as mulheres ainda sofrem uma série de restrições na Arábia Saudita, país onde vigora uma interpretação radical da sharia (lei islâmica). Elas continuam proibidas de dirigir e de viajar sem o consentimento de um parente masculino e devem se manter segregadas dos homens em locais públicos.

Fonte Opera Mundi

Comentários

Anônimo disse…
Mais um querendo informar sem informação. Os países islâmicos foram os primeiros a reconhecer o direito da mulher em votar, divorciar e receber heranças. Nova Zelândia, foi o primeiro país ocidental a reconhecer o direito das mulheres em votar, 1400 anos depois que os países islâmicos.

Portanto, Até que enfim a Arábia Saudita começou a reconhecer o direito das mulheres...
Este comentário foi removido pelo autor.
Se houve direito das mulheres reconhecido, isto perdeu-se no passado. E esta é uma informação baseada em dados. Não poder dirigir um carro, não poder andar sozinha nas ruas, ser obrigada a usar um véu, quando os homens não usam, é sinal de uma sociedade que discrimina a mulher. O que não dizer da Sharia, leis islâmicas no aparato jurídico dos governos, obrigando outras crenças a se obrigarem a aceitá-las. A Arábia Saudita só tomou esta iniciativa das mulheres votarem, por desgaste internacional. No Brasil os islâmicos têm toda a liberdade, mas os cristãos nos países islâmicos, não têm o mesmo tratamento. Os islâmicos precisam aprender a respeitar a liberdade do próximo, como o cristão faz.

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