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Quem vai defender os funcionários do Carrefour das 8 lojas que acabam de fechar?

Foram desativadas ontem quatro unidades só em Ribeirão Preto, além de duas  a em Jaboticabal, uma em Monte Alto, e outra em Matão.

A multi francesa justifica o fechamento, e a consequente demissão de inúmeros funcionários a medidas "alinhadas com o redesenho do modelo de negócio". Quanta humanidade nesta explicação econômico-administrativa.

Serão 1.200 funcionários demitidos, só na Região de Ribeirão Preto, segundo o sindicato.

Agora, fazendo um esforço de memória, lembramo-nos que o Grupo Pão de Acúcar fez proposta para compra do Carrefour.

Na ocasião, a mídia nacional, subserviente dos interesses internacionais, vendo que um empresário local, estava por açambarcar um grande conglomerado, veio em defes de outros grupos de supermercados, que se instalaram por aqui mais recentmente, com voracidade por conquistar o mercado brasileiro.

Conseguiram impedir que o BNDS financiasse parte da compra do Carrefour, e interrromperam o fechamento do negócio.

As consequências começam a ser vistas.

Se o negócio tivesse ido em frente, provavelmente o fenômeno que estamos assistindo, não estaria acontecendo, pois as estratégias seriam de crescimento, seriam outras as soluções, de aproveitamento.

Agora a imprensa se cala, e faz de conta que não era com ela.

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