O acontecimento da invasão da embaixada de Israel no Egito, e a retirada dos manifestantes utilizando-se a força militar, gerando 3 mortos e 1000 feridos, ainda é o preâmbulo, o topo de um vulcão, que ainda pode explodir.
As condições para o surgimento da primavera egípcia, com a saída dos jovens às ruas, num movimento espontâneo, que possuía em sua base a falta de condições de vida, de perspectivas profissionais, de educação, moradia, alimentação, para a imensa maioria da população, ainda continuam, não foram removidas.
O que existe de fato é a permanência das forças armadas egípcias no poder, malgrado a queda de Moubarack, um militar.
Pouco a pouco o movimento social egípcio vai perdendo sua espontaneidade, e vai adquirindo um caráter mais religioso e político, porque lá estas duas dimensões estão muitos interligadas, e passam a questionar os militares no poder.
Os militares jogam com uma transição permanente, e tentam ganhar tempo.
O movimento organizado começa a por os militares na parede, caso da invasão da Embaixada de Israel. Se permite a invasão, são marginalizados pelo Ocidente; se impedem, são denunciados pelos egípcios como traidores.
Agora os militares informam que passarão a atirar para matar, em caso de invasão de alguma embaixada ou prédio público.
Está, portanto, colocada, a possibilidade de um conflito de deflagre uma insurreição.
As condições se deterioram a cada dia.
No caso da Líbia derrubar Kadafi, com a ajuda dos aviões da Otan foi relativamente fácil.
Difícil será governar e resolver as angústias da população e até daqueles que pegaram em armas.
A Líbia nem forças armadas tem mais, junto a uma multidão de pequenas tribos nômades, misturadas a uma urbanização, encetada por Kadafi.
O Oriente Médio está esquentando, e a explosão será quando houver uma nova guerra na região contra Israel, mas isto só se visualiza a médio prazo, quando a maioria destes Estados em revolta passarem por mais transformações.
As condições para o surgimento da primavera egípcia, com a saída dos jovens às ruas, num movimento espontâneo, que possuía em sua base a falta de condições de vida, de perspectivas profissionais, de educação, moradia, alimentação, para a imensa maioria da população, ainda continuam, não foram removidas.
O que existe de fato é a permanência das forças armadas egípcias no poder, malgrado a queda de Moubarack, um militar.
Pouco a pouco o movimento social egípcio vai perdendo sua espontaneidade, e vai adquirindo um caráter mais religioso e político, porque lá estas duas dimensões estão muitos interligadas, e passam a questionar os militares no poder.
Os militares jogam com uma transição permanente, e tentam ganhar tempo.
O movimento organizado começa a por os militares na parede, caso da invasão da Embaixada de Israel. Se permite a invasão, são marginalizados pelo Ocidente; se impedem, são denunciados pelos egípcios como traidores.
Agora os militares informam que passarão a atirar para matar, em caso de invasão de alguma embaixada ou prédio público.
Está, portanto, colocada, a possibilidade de um conflito de deflagre uma insurreição.
As condições se deterioram a cada dia.
No caso da Líbia derrubar Kadafi, com a ajuda dos aviões da Otan foi relativamente fácil.
Difícil será governar e resolver as angústias da população e até daqueles que pegaram em armas.
A Líbia nem forças armadas tem mais, junto a uma multidão de pequenas tribos nômades, misturadas a uma urbanização, encetada por Kadafi.
O Oriente Médio está esquentando, e a explosão será quando houver uma nova guerra na região contra Israel, mas isto só se visualiza a médio prazo, quando a maioria destes Estados em revolta passarem por mais transformações.
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