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Aumento no preço dos importados mostra quantidade de puxa-sacos dos interesse estrangeiros no país.

Agora a mídia está bombardeando a redução da taxa selic, de juros do país, como explicação para o aumento do dólar, e consequente queda de vendas dos carros importados.

As importadoras já não conseguem vender carros com a mesma facilidade que antes desta medida.

A China já está reclamando do aumento do IPI, junto com outras nações asiáticas,  que possuem custo operacional baixíssimo para fabricação de veículos, e mão de obra baratíssima.

O  governo brasileiro interviu no mercado ao notar que muitas empresas que aqui se instalaram, faziam de conta que instalavam fábricas, mas de fato, apenas montavam os produtos, com a maioria das peças vindas de outros países.

Tiveram tempo suficiente para irem nacionalizando a composição de seus produtos, como o Brsil pedia.

Como nada foi feito, o governo Dilma teve de intervir.

A China, que não liga para as regras de patentes e possui produtos com desenhos semelhantes em tudo, com produtos já existentes em outras praças, mas que luta para ser reconhecida como economia de mercado, ficou indignada como o protecionismo brasileiro, ela que é nacionalista em tudo.

Quando Dilma foi eleita, ela o foi, para defender os interesses nacionais, nem que isto, eventualmente exigisse medidas restritivas a invasão de produtos, com preços muito diferenciados dos nossos.

É óbvio, que os preços dos produtos fabricados em nosso país se elevaram, por conta da enxurrada de dólares emitidos descontroladamente pelos EUA, com a funesta intenção de facilitar suas exportações, enquanto encarecia as importações.

Esta guerra cambial fabricada pelos Estados Unidos pôs em risco a existência de nosso parque industrial, conquistado com o suor de décadas de esforço de trabalhadores e empresários nacionais.

Ciente desta torpe jogada, Dilma estudou a situação e interviu como devia.

O dólar aumentou, e os produtos importados ficaram num patamar de preços que não desbancou os produtos nacionais.

Assistíamos o setor textil, o automobilístico, até alimentos como o feijão, com graves dificuldades de competir, dentro do próprio país, com os produtos importados.

Se as regras do comércio internacional forem negociadas de forma equilibrada para todos, creio que o governo brasileiro voltará a liberar os impostos dos importados, mas que não se pense que o governo dorme, porque está atento ao processo econômico e intervirá sempre que necessário.

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